May 5, 2014

Ela disse adeus…

Volto aqui, depois de tantos meses de ausência, pra prestar uma última homenagem. Ontem, depois de 2 meses de intenso sofrimento, ela se foi. Descansou, eu sei. Pra ela foi um grande alívio. Mas pra nós, que continuamos por aqui, fica um buraco enorme.

” – Filha, você não trouxe uma blusa? Esfriou tanto.

– Não se pr10301127_643285245743001_2278835702919139504_neocupa, tia. Não tem problema, eu to bem.

– Mas filha, você está com as mãos geladas! Senta aqui do meu lado e pega um pouquinho do meu cobertor pra te esquentar.

– Tá bom tia, mas só porque assim eu te esquento também, né?

– Você comeu? Quer que eu faça um café pra você? Tem bolo de laranja. Tá uma delícia.

– Não tia. Fica deitadinha aí que eu to bem alimentada, almocei agorinha.

– Achei linda a orquídea que você trouxe pra mim, filha! Muito obrigada. Vou cuidar direitinho”.

 

E sorriu. O sorriso mais puro e verdadeiro que eu já tive o prazer de conhecer.

Isso tem 15 dias. Foi nosso último encontro.

Ela foi nossa segunda mãe. Cuidou de mim e dos meus irmãos sempre que minha mãe precisou se ausentar. Com ela aprendi a amar as plantas e os animais. Graças à ela, hoje, sou feliz ao cuidar dos meus dois cães gigantes e das minhas centenas de orquídeas. Com ela, aprendi o que é, de fato, abnegação e altruísmo. Ela nunca soube o que é egoísmo, sempre colocou seus entes amados acima de si mesma.  Com ela, aprendi a ofertar sem que seja necessário que me peçam. Ela sempre fazia até mais do era preciso pelos outros, antes mesmo que a pessoa notasse a necessidade. Com ela, aprendi a ser vaidosa. Ela não saía de casa sem colocar brincos, colar, pulseiras, anéis e passar, pelo menos, um batom. Foi embora se desculpando pelo trabalho que estava dando para a família, vejam vocês. Se desculpando por estar morrendo. Foi companheira de todos os dias da minha mãe. Cuidando, ajudando e confortando-a todos os dias. Todos os dias.

E acima de tudo, com ela, eu aprendi que, não importa o que esteja acontecendo na sua vida, você precisa sorrir. Sempre.

Ao sair de maca para uma cirurgia da qual não sabia se voltaria, bradou “Vai Corinthians”.

E voltou. Voltou sorrindo. E sorriu até o fim.

Mas o que eu gostaria que ficasse eternizado, não é o que ela fez, não é o que ela tinha, não é o que ela foi.

O que eu gostaria que ficasse e que tocasse o coração de cada um é a visão que ela teve da vida. É o enxergar sempre o melhor. Em cada um. Em cada dificuldade. Em cada situação que se apresentar.

É um desafio, eu sei. Pra mim também será. Mas se Dona Ana, aos 70 anos, com câncer terminal e dor que analgésico nenhum amenizava conseguia, acho que eu consigo. E você também.

November 2, 2012

Mundo cor de rosa

“E ela entra em seu quarto, senta em frente ao espelho, se olha e começa a se pentear.

Tem cabelos longos, é bonita, vaidosa…

No momento em que se penteia, tenta entender em qual momento da sua vida tudo mudou tanto. Quando aconteceram essas mudanças tão grandes?

Ela não é mais a mulher de seis meses atrás, não é mais a menina do ano passado.

Quando foi que o que ela possuía deixou de interessá-la? Não a satisfazia mais? Em qual momento o novo se tornou tão mais atraente?

O que antes a satisfazia, se tornou chato, insuficiente. O novo se tornou irresistível, ideal.

Talvez o momento tenha feito com que ela enxergasse o novo assim, talvez o momento tenha feito com que tudo se intensificasse.

E ela passou a viver o que há anos não vivia, voltou a ter prazer nas coisas, a ter prazer na vida.

Hoje ela olha para trás e percebe o quanto tudo foi irreal, o quanto tudo não passou de uma ilusão. E recordando o passado, a raiva que antes sentia dá lugar à compreensão.

O mundo cor de rosa que ela vivia, não existia, e ela aprendeu isso… Da formais mais dura, mais difícil, mas aprendeu.

Chorou, sofreu. Doeu, doeu muito, mas ela começa a tirar lições dos erros e também dos acertos. E percebe que está crescendo, amadurecendo, se fortificando.

Orgulha-se ao lembrar que suas lágrimas secaram sozinhas, que ela foi forte o suficiente para enfrentar as dificuldades.

Ela não perdeu o senso de humor, o jeito meigo, o sorriso aberto. Isso ela vai manter pra sempre, porque é o que a torna especial.

Mas tem ganhado experiência, sabedoria, força, determinação.

Agora, nem tudo a faz chorar, nem tudo a decepciona. Ela começa a saber o que quer, do que gosta, o que a satisfaz.

Ela descobre que o antigo realmente não era o que ela queria, e que o novo que ela tanto desejou, também não era o que a faria feliz.

Começou a distinguir o que é bom, o que é ruim, o que ela gosta, o que ela não gosta… está se conhecendo, se descobrindo.

E pela primeira vez, em muito tempo, ela se olha no espelho e se vê de verdade. Enxerga a mulher que ela realmente é, e tudo o que ela merece.

Então termina de pentear seus cabelos longos, sorri seu sorriso largo para si mesma, sente orgulho de ter enfrentado a mudança e se levanta… Satisfeita com o que a mudança lhe proporcionou, satisfeita com a mulher que ela está se tornando”…

 SPJ, 2012

October 12, 2012

Past in a pack…

“She carries her past in a pack. Sealed with wax in a plastic bag.

That she takes everywhere. And pretends she doesn’t care.

She pushes today with a heavy hand. Almost more than she can stand.

Moving mountains to keep it up. Taking it all back from the start.

And she feels it wont be long, sick and tired of being strong.

With too much inside her mind, hiding tears behind a smile.

If there’s peace, she wants some, if tomorrow never comes.

Then there ain’t no other way, it is gonna be today..

She carries her future in her hands. Holding it high while she can.

Madly trying to understand. What’s the meaning of it all.

She sees the world as a question mark. Barely knowing where it starts.

Every answer demands a fight. Madly trying to keep it right.

And she feels it wont be long, sick and tired of being strong.

With too much inside her mind, hiding tears behind a smile.

If there’s peace, she wants some, if tomorrow never comes.

Then there ain’t no other way, it is gonna be today.

It ain’t easy to drop out.

There will always be doubt.

It’s the kind of thing that makes you scream and shout.

And she feels it wont be long, sick and tired of being strong.

(And she feels, she don’t belong)

With too much inside her mind, hiding tears behind a smile.

(And she feels, she don’t belong)

If there’s peace, she wants some, if tomorrow never comes.

(And she feels, she don’t belong)

Then there ain’t no other way, it is gonna be today..

(And she feels, she don’t belong)”.

September 26, 2012

Livin’ a lie

E então ele partiu. Foi para um lugar onde seria um total e completo desconhecido.

Deixou pra trás toda a vida que tinha. Levou consigo apenas o que julgava importante para construir a vida nova que pensava ser a ideal.

Podia ser o que quisesse. Como quisesse. Quem quisesse.

Todos os dias se convencia de que havia feito a escolha certa. Tomado a decisão correta. Feito o que era necessário.

O mais importante era que conseguira manter sua imagem quase que intacta. Sabia que os danos poderiam ter sido muito maiores e estava feliz por tê-los conseguido manter sob controle.

Quando pensava nela, repetia a si mesmo que não a desejava mais. Que ela não havia sido importante. Que fora apenas um erro, uma mancha, uma mácula em sua história. Haviam outras manchas, coisas que ele preferira esquecer, e ele já tinha aprendido a conviver com elas, a esquecê-las.

Eventualmente também a esqueceria.

Sabia que lhe havia partido o coração. Às vezes pensava no quanto ela fez por ele, no tanto de amor, carinho e atenção que ela lhe dedicara. Eventualmente pensava em todas as lágrimas que a fez chorar, e, nesses momentos se sentia um pouco mal. Mas rapidamente se convencia de que fora necessário. Afinal, ele tinha planos para ter a vida feliz que sempre sonhou, e tinha que se ater à eles.

O tempo passava. Sua vida mudara drasticamente. Havia momentos em que era realmente feliz.

Então por que continuava pensando nela? Por que sentia tanto sua falta? Por que se preocupava em como ela estaria? Por que tinha essa vontade de cuidar dela? Tudo isso já não deveria ter se transformado em uma lembrança desagradável do passado? Por quanto tempo mais a lembrança dela lhe assombraria?

E por que, apesar de todos os seus esforços em fazer daquela vida que escolheu, a melhor e mais feliz possível, havia momentos em que se sentia o mais miserável dos seres?

E a pergunta que jamais o abandonaria, que o atormentaria para sempre, a cada frustração, a cada momento infeliz, a cada vez em que precisava desesperadamente de alguém que o compreendesse, que cuidasse dele, que o fizesse rir, era: “e se?”.

E se ele tivesse feito uma escolha diferente? E se ela estivesse hoje ao seu lado? Ele seria mais feliz? Se sentiria mais apreciado? Mais amado? Mais compreendido? Teria suas necessidades melhor atendidas? Sua vida seria mais leve? Menos complicada?

Mas isso, finalmente entendeu, ele jamais saberia.

September 20, 2012

Parte de mim

“Quando eu sai daquele carro e você partiu, você levou muito de mim com você. Você levou a parte de mim que acreditava no ” felizes para sempre”, a que era inocente, a que acreditava no romantismo, a que estava sempre sorrindo… achei que você tivesse levado a melhor parte de mim.

Você deixou muita coisa também. Deixou medo, tristeza, raiva, desilusão.

E ao me questionar sobre o por que você não me escolheu, algo em mim diz que não há um porque, talvez você simplesmente não tenha a melhor parte de você pra te mostrar o que eu podia oferecer. Talvez as partes que te compõem sejam todas horríveis e você é assim mesmo: um ser humano sem nada a acrescentar.

Talvez a melhor parte de mim que você levou possa te ajudar a te tornar uma pessoa melhor… Não que isso me console ou me ajude. Pois depois  de tudo, a última coisa que quero é fazer algo de bom para você. E não fique triste por isso, porque essa parte de mim foi você mesmo quem criou.

Cada lágrima que até hoje eu choro, cada vez que eu sinto essa tristeza, tenho saudades da melhor parte de mim que você levou. E eu percebo que, apesar de você ter levado quase tudo, eu ainda consigo acreditar que tudo ficará bem, que a dor vai passar e que a tristeza não será eterna… então eu seco minhas lágrimas, me levanto e prossigo.

Por favor, nunca volte para me trazer as partes que você levou. Eu não as quero de volta. Sem elas eu estou sofrendo, mas estou me fortalecendo, amadurecendo e me tornando uma pessoa melhor.

Você pode me derrubar, me ferir, me magoar, mas uma coisa você não foi capa de fazer: destruir a minha esperança de dias melhores e mais felizes. E essa é a parte de mim que nem você, nem ninguém, nunca conseguirá levar embora”.

SPJ, 2012

September 3, 2012

Dialógica monológica

– “Quero que sejas feliz”, disse.

(Silêncio).

– “Nem que para isso, eu tenha que sumir da face da terra”.

(Olhar interrogativo).

– “Eu quis dizer sumir da face da sua terra”.

Não disse uma palavra.

Apenas pensou: “Se tu realmente quisesses que eu fosse feliz, terias me escolhido para ficar a teu lado. Terias cuidado de mim para garantir minha felicidade, pois seríamos dois a querer”.

July 31, 2012

Vai que, né?

Crônicas do Absurdo

Fica no raso, menino! Vai que você se afoga!

Fica no raso, porque no fundo é perigoso.

Fica no raso, porque senão o mar te leva.

Fica no raso, menino! Vai que você se afoga!

Vai que você chega no fundo e vê como lá é lindo.

Vai que descobre outras cores, outras visões.

Vai que descobre outra vida.

Fica no raso, menino! Vai que você se afoga!

Vai que o mar te leva e você percebe como teu mundo é pequeno.

Vai que você chega do outro lado e vê que lá é bom.

Vai que você chega do outro lado e vê que eu já não te basto.

Fica no raso, menino! Vai que você se afoga!

Vai que o mar te leva e você aprende a nadar.

Vai que liberta teus movimentos e tuas vontades.

Vai que escapa das minhas mãos.

Fica no raso, menino!

 

 

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July 4, 2012

A pessoa certa

“Procuro entender até agora onde errei, tento achar meus erros e não consigo. Sei que tudo que fiz foi ser eu mesma, mas sempre me adequando ao que você esperava que eu fosse. Não usava mais roupas curtas, agia seriamente com as pessoas e não falava sobre a minha vida com ninguém.

Eu acreditei que estava no caminho certo, que você aprovava isto, não me importava em ter que mudar por você porque, perceber o quanto isto te agradava, me fazia feliz.

Parecia que combinávamos tanto, ouvíamos as mesmas músicas, gostávamos dos mesmos lugares, falávamos sobre as mesmas coisas e nos divertíamos com as mesmas histórias. Conversávamos por horas e o tempo voava quando eu estava com você.

E hoje penso que você não era a pessoa certa para mim. E isto dói…

Mas se você não era a pessoa certa, passo a duvidar se essa pessoa realmente existe. Será que existe alguém tão certo para mim como você?

Estou magoada, ferida e quando penso que estou superando tudo isto, a vida me mostra o quanto vai ser difícil tirar todas essas lembranças e sentimentos de mim.

Lembro-me o quanto você dizia que eu era inocente e que deveria tomar cuidado com as pessoas. Mas nunca pensei que este conselho incluía você. Eu me entreguei e me sentia segura ao seu lado. Não importava o que acontecesse, eu sabia que teria seu abraço para me proteger e consolar.

Você disse que me avisou, que sempre deixou tudo muito claro, mas, agora, me questiono se você realmente me avisou.  Avisou-me que todos os seus abraços apertados não eram verdadeiros? Que todos os seus beijos não tinham nenhum sentimento? E todas as vezes que você me procurava não era porque sentia saudades, mas por um motivo qualquer? Sempre julguei que os atos valem mais que as palavras. E, por isso, acreditei em suas ações.

Vou esperar a pessoa certa, sem ao menos saber como seria essa pessoa. Porque você me fez não acreditar que a pessoa certa é aquela que faz o coração acelerar só em vê-la passar, que faz tudo parecer tão fácil só de estar ao lado dela e que faz você imaginar em ter uma família linda onde os filhos pareceriam todos com essa pessoa.

E depois de saber que tudo isto foi uma ilusão, que eu fui a melhor pessoa que eu conseguiria ser e isto não foi suficiente, o que eu mais queria, era uma única certeza…  a certeza de que essa abstinência, uma hora, vai passar”.

SPJ, 2012.

June 28, 2012

O canalha

O canalha não tem jeito mesmo. E nunca terá. Ele é o sociopata do amor. Inspira confiança e expira mentiras. E você, na falta de algo melhor, vai respirando esse ar sedutor. No alto dos seus 1,70m de mulher independente, forte e sedutora, você sempre acha que pode consertá-lo. Esqueça, você está apaixonada e o antídoto para o canalha é o desprezo. O canalha finge que não é um canalha. Posa de bom moço, carente, apaixonado e infeliz. E você acredita ser a salvação dessa alma perdida, depois de tantas desilusões amorosas. O canalha cria uma nova identidade, mas sem registro em cartório. Ele age por instinto, não sabe ser de outra forma. A sedução faz parte da sua sobrevivência emocional. Ele é uma fera e você o prato de comida.

Mas ele tem um jeitinho tão meigo, uma conversa tão bacana, não é mesmo? O canalha é inteligente, sagaz, enigmático e te faz rir. Pronto, o cara perfeito. O único porém é que ele nunca será completamente seu. Amar um canalha é entrega sem devolução. A submissão é ingrata: revolta, mas apaixona. O canalha é o disfarce da conquista, máscara do engano. E é justamente isso que te encanta nele. Ele sorri em versos, fala em melodia e te decifra com os olhos. O canalha parece ter o manual de instruções para seduzir. E faz isso sem nenhuma força. Você consegue ver sensualidade nele caminhando na rua, tomando whisky, acendendo um cigarro e até dirigindo.

O canalha nem bonito é, mas parece ter nascido para desafiar o seu bom gosto. Ele faz você escutar músicas que você nem sabia que existiam, faz você pesquisar textos e frases que traduzam o que você está sentindo. Faz você acordar de manhã e lembrar dele, pelo menos, na hora de passar o perfume.

O canalha não pede, manda. Você adora e depois se odeia. Tenta escapar e horas depois, cai numa armadilha. Mas não fique triste, o canalha é o “teste drive” para qualquer corrida amorosa. É pré-requisito para as provas de amor. Toda mulher precisa de um bom e cruel canalha no seu caminho para encontrar o próprio valor. Somente depois de alguns meses mendigando atenção e se alimentando de mentiras cobertas por uma camada de ilusão, que você vai encontrar a correspondência do seu amor. Não nele, claro. Mas antes do coração achar o endereço certo para se apaixonar, é preciso primeiro ter garantias. É a conquista do chamado amor próprio.

Amar um canalha faz parte da vida, é a construção de si mesma, leitura obrigatória para o vestibular sentimental que vem pela frente. Estar com um canalha é mais do que necessário. É gostoso.

Fonte: http://www.verdadefeminina.com.br/o-canalha/

June 28, 2012

Because of you…

Me perdi. Tenho medo. Não me arrisco. Me sinto des-importante e descartável.

Acho difícil confiar em mim. Acho impossível confiar nos outros.

Não deixo ninguém se aproximar o suficiente pra me magoar.

Não acredito em boas intenções. Não me abro.

Não me permito sentir. Só decido pela segurança para não me machucar. Não me sinto boa o suficiente pra ninguém.

Julgo minhas próprias atitudes. Pela primeira vez na vida, me arrependo. Sinto vergonha.

Perdi a doçura. Não quero dar o meu melhor para ninguém. Acho tudo superficial e vulgar.

Não tenho mais certezas. Não sei quem eu sou.

Me apego ao passado. Sinto rancor e vazio. Finjo sorrisos.

Choro quando não quero. Perco o sono. Me perco no tempo. Perco a noção.

Não sinto vontade de começar de novo. Não acredito em sonhos. Sinto raiva.

Odeio o mundo. Odeio ter acreditado.

Odeio você por me fazer odiar o mundo e as coisas que, um dia, eu amei.

Não sou mais a mesma. Conheci o significado real da palavra decepção.

Jamais voltarei a cometer os mesmos erros.

E assim é a vida. Algumas pessoas entram nela apenas para nos modificar profundamente e, depois, nunca mais participar dela. E é melhor que seja assim.